sábado, 24 de dezembro de 2011

Feliz Natal pra você!!!



Querido amigo e amiga professor, seguidor do blog e visitante.
Desejo a vocês uma noite de Natal muito feliz, com muito amor e que o ANIVERSARIANTE do dia esteja sempre com você.
Obrigada por fazer parte da minha vida e do BRINCANDO COM CORES, neste ano.
O ANO NOVO está chegando e espero ter  você aqui comigo em 2012.
Que o novo Ano venha com muita saúde e prosperidade para todos nós.
Beijos e até mais, Zélia.




Recados para Orkut

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Como fazer uma avaliação diagnóstica.

Ditado para sondagem na alfabetização

Ano:
1º e 2º ano


Tempo estimado:
Uma aula.


Tematização:
Você deve realizar a primeira sondagem no início do período letivo e, depois, ao fim de cada bimestre, mantendo um registro criterioso do processo de evolução das hipóteses de escrita das crianças. Ao mesmo tempo, é fundamental uma observação cotidiana e atenta do percurso dos alunos.


Introdução:
Nos primeiros dias de aula, o professor alfabetizador tem uma tarefa imprescindível: descobrir o que cada aluno sabe sobre o sistema de escrita. É a chamada sondagem inicial (ou diagnóstico da turma), que permite identificar quais hipóteses sobre a língua escrita as crianças têm e com isso adequar o planejamento das aulas de acordo com as necessidades de aprendizagem.


Tematização:
Por que devemos fazer o diagnóstico inicial das hipóteses de escrita dos alunos? Além de objetivos práticos como a organização de parcerias produtivas de trabalho e o acompanhamento da evolução dos alunos, a realização da sondagem pressupõe um respeito intelectual do professor em relação ao conhecimento do aluno. Significa assumir que os alunos pensam sobre a língua escrita - formulando hipóteses sobre o seu funcionamento - e que é primordial para o desenvolvimento de um bom trabalho conhecer detalhadamente o que eles pensam sobre o sistema alfabético.


Objetivo:
Escrever uma lista de palavras e uma frase, ditadas pelo professor, colocando em jogo todos os conhecimentos disponíveis

Tematização:
A sondagem não é um momento para ensinar conteúdos e sim para o aluno mostrar ao professor o que pensa sobre o sistema alfabético de escrita. Portanto, o único objetivo dessa atividade é fazer com que os alunos escrevam da maneira como acreditam que as palavras devem ser escritas.


Material necessário:
Papel e lápis.


Desenvolvimento:
Atividade deve ser feita individualmente. Chame um aluno por vez e explique que ele deve tentar escrever algumas palavras e uma frase que você vai ditar. Escolha palavras do mesmo campo semântico, como por exemplo: lista das comidas de uma festa de aniversário, frutas, animais etc.


O ditado deve ser iniciado por uma palavra polissílaba, seguida de uma trissílaba, de uma dissílaba e, por último, de uma monossílaba. Ao ditar, NÃO marque a separação das sílabas, pronunciando normalmente as palavras. Após a lista, é preciso ditar uma frase que envolva pelo menos uma das palavras já mencionadas, para poder observar se o aluno volta a escrevê-la de forma semelhante, ou seja, se a escrita da palavra permanece estável mesmo num contexto diferente.

Tematização:
A escolha das palavras do ditado deve ser muito cuidadosa. Evite palavras que tenham vogais repetidas em sílabas próximas, como ABACAXI, por exemplo, por causar um grande conflito para as crianças que estão entrando no Ensino Fundamental, cuja hipótese de escrita talvez faça com que creiam ser impossível escrever algo com duas ou mais letras iguais. Por exemplo: um aluno com hipótese silábica com valor sonoro convencional, que utiliza vogais, precisaria escrever AAAI. Os monossílabos ficam para o fim do ditado. Esse cuidado deve ser tomado porque, no caso de as crianças escreverem segundo a hipótese do número mínimo de letras, poderão se recusar a escrever se tiverem de começar por ele.
Confira 3 sugestões de grupos de palavras e frases para o ditado:


Sugestão 1
CENTOPÉIA
JOANINHA
FORMIGA
MINHOCA
ABELHA
LESMA
GRILO

A FORMIGA MORA NO JARDIM.


Sugestão 2
MUSSARELA
ESCAROLA
TOMATE
PALMITO
PRESUNTO
ALHO
ATUM


COMEMOS PIZZA DE MUSSARELA COM TOMATE.


Sugestão 3
REFRIGERANTE
MORTADELA
PRESUNTO
MANTEIGA
QUEIJO
SUCO
PÃO
NO LANCHE DE HOJE TEREMOS PÃO COM MORTADELA.


Fique atento às reações dos alunos enquanto escrevem e anote o que eles falam, sobretudo de forma espontânea, isso pode ajudar a perceber quais as ideias deles sobre o sistema de escrita.
A cada palavra ditada, peça para que o aluno leia em voz alta o que acabou de escrever.

Tematização:


Pré-silábica, sem variações quantitativas ou qualitativas dentro da palavra e entre as palavras. O aluno diferencia desenhos (que não podem ser lidos) de "escritos" (que podem ser lidos), mesmo que sejam compostos por grafismos, símbolos ou letras. A leitura que realiza do escrito é sempre global, com o dedo deslizando por todo o registro escrito.


Pré-silábica com exigência mínima de letras ou símbolos, com variação de caracteres dentro da palavra, mas não entre as palavras. A leitura do escrito é sempre global, com o dedo deslizando por todo o registro escrito.


Pré-silábica com exigência mínima de letras ou símbolos, com variação de caracteres dentro da palavra e entre as palavras (variação qualitativa intrafigural e interfigural). Neste nível, o aluno considera que coisas É imprescindível pedir que a criança leia o que escreveu. Por meio da interpretação dela sobre a própria escrita, durante a leitura, é que se pode observar se ela estabelece ou não relações entre o que escreveu e o que lê em voz alta - ou seja, entre o falado e o escrito - ou se lê aleatoriamente.


Anote em uma folha à parte como o aluno faz a leitura, se aponta com o dedo cada uma das letras, se lê sem se deter em cada uma das partes, se associa aquilo que fala à escrita, em que sentido faz a leitura etc.

Avaliação:
Finalmente, analise qual hipótese de escrita o aluno demonstrou na atividade.
Hipóteses de escrita mais comunsdiferentes devem ser escritas de forma diferente. A leitura do escrito continua global, com o dedo deslizando por todo o registro escrito.


Silábica com letras não pertinentes ou sem valor sonoro convencional. Cada letra ou símbolo corresponde a uma sílaba falada, mas o que se escreve ainda não tem correspondência com o som convencional daquela sílaba. A leitura é silabada.


Silábica com vogais pertinentes ou com valor sonoro convencional de vogais. Cada letra corresponde a uma sílaba falada e o que se escreve tem correspondência com o som convencional daquela sílaba, representada pela vogal. A leitura é silabada.

Silábica com consoantes pertinentes ou com valor sonoro convencional de consoantes. Cada letra corresponde a uma sílaba falada e o que se escreve tem correspondência com o som convencional daquela sílaba, representada pela consoante. A leitura é silabada.

Silábica com vogais e consoantes pertinentes. Cada letra corresponde a uma sílaba falada e o que se escreve tem correspondência com o som convencional daquela sílaba, representada ora pela vogal, ora pela consoante. A leitura é silabada.


Silábico-alfabética. Este nível marca a transição do aluno da hipótese silábica para a hipótese alfabética. Ora ela escreve atribuindo a cada sílaba uma letra, ora representando as unidades sonoras menores, os fonemas.


Alfabética inicial. Neste estágio, o aluno já compreendeu o sistema de escrita, entendendo que cada um dos caracteres da palavra corresponde a um valor sonoro menor do que a sílaba. Agora, falta-lhe dominar as convenções ortográficas.


Alfabética. Neste estágio, o aluno já compreendeu o sistema de escrita, entendendo que cada um dos caracteres da palavra corresponde a um valor sonoro menor do que a sílaba e também domina as convenções ortográficas.

Fonte: Site da Revista Nova Escola.



Olá, boa noite!
Este artigo do site da REVISTA NOVA ESCOLA, é muito útil para nós professores alfabetizadores.
Ele explica detalhadamente como fazer uma avaliação diagnóstica. Leia vai te ajudar muito, pois esta avaliação é importantíssima para o professor nortear o seu trabalho e o início do período letivo está chegando.
Tchau!!! Zélia.


segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Sequência didática de matemática: Formas Geométricas



FORMAS GEOMÉTRICAS


Adivinhação de figuras geométricas. Ilustração: Carlo Giovani






Objetivo Distinguir figuras geométricas, explorando e reconhecendo suas características. 

Ano 
2º e 3º ano.

Tempo estimado 
Seis aulas. 

Material necessário 
Um cartaz com várias figuras desenhadas (veja sugestão na imagem). 

Desenvolvimento:



1ª etapa: Apresente à turma uma coleção com no mínimo cinco figuras. Escolha uma delas e desafie os alunos a descobri-la. Para isso, eles farão perguntas que devem ser respondidas apenas com sim ou não. Provavelmente eles descreverão as características de cada uma com as próprias palavras. Isso exigirá uma análise coletiva mais precisa das propriedades. Anote em um caderno as questões formuladas para retomá-las na próxima etapa. Realize várias rodadas. Em cada uma, reúna uma coleção de figuras para trabalhar determinado tema (se deseja que a garotada identifique os tipos de triângulos em função dos ângulos, mostre a eles vários triângulos retângulos, acutângulos e obtusângulos). 

2ª etapa Depois de três rodadas, retome as perguntas dos alunos e sistematize os conhecimentos que surgiram. Organize a turma em duplas para a discussão, pedindo que identifiquem as indagações que não podem ser respondidas com sim ou não e as reformule. Em quais delas as características abordadas não são suficientes para chegar à resposta? Se alguém pergunta se a figura tem quatro lados e a resposta é sim, é possível ter certeza de qual delas se trata? Estimule-os a investigar mais: "Já sabemos que a figura tem quatro lados. Será que eles são iguais?" Quais colocações permitem descartar elementos do quadro e em que momento do jogo seria mais conveniente formulá-las? A negativa diante da pergunta "É um círculo?" elimina apenas duas figuras. Mas, se o enunciado for mais abrangente ("Tem lados curvos?"), provavelmente mais unidades seriam descartadas. O registro coletivo e individual das conclusões é necessário, assim como a anotação das questões que ajudam a descobrir rapidamente a figura. Com isso, os novos conhecimentos serão aprofundados nas partidas seguintes e todos avançarão na conceitualização. 

3ª etapa Depois de algumas aulas, limite o número de perguntas. Para isso, solicite que os alunos contem quantas foram formuladas até o acerto da figura e compare com as jogadas anteriores. O objetivo é fazer com que a garotada elabore questões mais precisas, com vocabulário específico e considerando características que permitam excluir mais figuras. 

Avaliação 

Proponha atividades individuais semelhantes para que os conhecimentos aprendidos nas etapas anteriores sejam utilizados. 

Fonte: Site da Revista Nova Escola/ Atividade adaptada de situação proposta por Claudia Broitman e Horacio Itzcovich no livroEnsenãr matemática en el nível inicial y en el primer ciclo de la egb (Ed. Paidós)

Olá colegas educadores, ando sem tempo para colocar aqui atividades escaneadas, então nas minhas idas ao site da NOVA ESCOLA, achei esta sequência didática para vocês, vou procurar deixar aqui sempre sequências didáticas das diversas áreas de conhecimentos porque é muito bom para trabalhar com os conteúdos, beijos e até mais, Zélia. 

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Matrícula no 1º anos com 6 anos completos.



Boa noite amigas e amigos educadores, passei por aqui para deixar este artigo que li no UOL Notícias, o Ministério Público do Estado de Pernambuco derrubou a resolução do Conselho Nacional de Educação que determina a idade de mínima de 6 anos para a matrícula no 1ºano do Ensino Fundamental,não sei se vocês concordam comigo, mas eu como professora alfabetizadora, que trabalho com crianças nesta faixa etária, não concordo com isso, para nós, minhas companheiras de trabalho e eu, acreditamos que a criança precisa estar madura para entrar no ensino regular, não podemos "pular" etapas no processo de desenvolvimento das crianças, para quê tanta pressa?
Precisamos nos unir e mostrar para os profissionais de outras áreas, que eles não entendem de maturação infantil, do processo de aprendizagem e desenvolvimento da criança, que um aluno de 5 e 6 anos vai ganhar muito estando na Educação Infantil, aprendendo de forma lúdica.
Sabemos que não é a idade cronológica que determina a maturidade da criança, mas precisamos de um parâmetro,e também que o 1º ano do Ensino Fundamental de 9 anos deveria ser o antigo Pré III, mas não vamos nos enganar, na maioria das escolas, principalmente as particulares, os conteúdos aplicados são os da antiga 1ª série e os alunos acabam ficando sentados durante 4 horas dentro de uma sala de aula.
Ás vezes nos questionamos porque as crianças estão  desinteressadas e indisciplinadas desde as primeiras séries do Ensino Fundamental. Se analisarmos, vamos perceber que a escola é muito desinteressante, e sem novidades para as crianças.
Precisamos rever tudo isso e deixarmos de ser tão ansiosos quando vamos colocar nossos filhos na escola, existe o momento certo para tudo. Leia o artigo e dê a sua opinião.


23/11/2011 - 22h54
Justiça Federal derruba idade mínima de 6 anos para entrar na escola
Amanda Cieglinski, da Agência Brasil, em Brasília (DF)

Comentários2
A Justiça Federal em Pernambuco determinou a suspensão de resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE) que impedia a matrícula de crianças menores de 6 anos no ensino fundamental. O pedido, em caráter liminar, foi feito pelo Ministério Público Federal no Estado.
Segundo o parecer do CNE, aprovado em 2010, o aluno precisa ter 6 anos completos até 31 de março do ano letivo para ser matriculado no 1° ano do ensino fundamental – caso contrário deverá permanecer na educação infantil. Na decisão, o juiz Cláudio Kitner destaca que a resolução “põe por terra a isonomia, deixando que a capacidade de aprendizagem da criança individualmente considerada seja fixada de forma genérica e exclusivamente com base em critério cronológico”.
O magistrado argumentou que permitir que uma criança que completa 6 anos seja matriculada e impedir que outra que faz aniversário um mês depois não o seja “redunda em patente afronta ao princípio da autonomia”. A decisão também questiona a base científica para definição da idade de corte.
De acordo com o CNE, o objetivo da resolução é organizar o ingresso dos alunos no ensino fundamental, já que até então cada rede de ensino fixava uma regra diferente. O colegiado defende que a criança pode ser prejudicada se ingressar precocemente no ensino fundamental sem o desenvolvimento intelectual e social necessário à etapa.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Textos para alfabetizar.













Olá!!! Que saudades do meu bloguinho!!!!
Queridos e queridas companheiras achei estes textos curtos em uma pasta que tenho no meu PC, amo trabalhar com pequenos textos com meus alunos, então estou deixando alguns para vocês.
Se tiver repetido em outra postagem, me desculpe, mas não tenho muito tempo para conferir.
Aproveitem agora ou no próximo ano.
Eu também pretendo voltar pra sala de aula logo, logo...
Beijos e até mais, Zélia.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

FELICIDADES PROFESSORES!!!



FELIZ DIA DOS PROFESSORES
recado para orkut

Queridos Colegas Professores, desejo muitas felicidades para todos vocês, neste dia e em todos os dias desta árdua profissão, que também nos proporciona muitos momentos gratificantes.
Mesmo sem ter noção, devido a correria dos nossos dias atribulados, tocamos a vida daqueles pequenos com quem passamos tanto tempo todos os dias. Temos que pedir a Deus que nos dê sabedoria, paciência e amor para tocarmos a vida deles de forma positiva, para que possamos acrescentar apenas coisas boas.
Tudo de bom pra vocês, beijos e até mais....  

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Atividades para o FOLCLORE - 2011.

ATIVIDADES PARA TRABALHAR NO MÊS DO FOLCLORE

 Clique na imagem para visualizar

Trava-línguas



Advinhas



Cantigas de ninar - Textos para alfabetizar



Olá queridas visitantes, como dizem, os vivos sempre aparecem...
E trouxe para você atividades para trabalhar no mês do folclore, este tema é ótimo e as crianças gostam muito. Tem muito texto e literatura infantil para ler para a meninada, então vamos lá...
Beijos, Zélia.  

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Dia das Mães: Flor de EVA

Flor de EVA com bombom para a MAMÃE




Olá pessoal! Este ano letivo de 2011 não estou em sala de aula, estou auxiliando a nova diretora da nossa escola como auxiliar de supervisão. Esta sendo uma experiência nova para mim, pois quando trabalhei com coordenação pedagógica em uma escola particular, era com Ensino Médio e era uma outra realidade, na época eu não era "professora", atualmente eu sei o que é sala de aula e o ofício de ser PROFESSOR, então confesso que a experiência é outra, totalmente diferente, você vê tudo com outros olhos, "olhos" de professor. Mas, o cargo de auxiliar e não supervisora, não me dá quase nenhuma autonomia e isso é ruim e também com a falta de professores na rede, a auxiliar de supervisão, acaba sendo "tapa buraco", ou seja entrando em sala de aula e com isso pouco fazendo daquilo que planeja desenvolver com os professores e alunos. Tudo bem.... é a realidade da educação do nosso país, a minha cidade não ia ser diferente, não é?
Voltando ao assunto, uma professora da escola me pediu o molde desta flor e eu mandei para ela por email e estou deixando aqui para vocês também, beijos e até.....     

Sugestão: Caixa encapada com Chita.



Olá professoras que amam encapar caixas.... Fica aqui uma sugestão para vocês.
Eu precisa de uma caixa lá para a escola e não queria encapar com EVA, como eu tenho muito tecido em casa peguei esta "chita" e encapei caixa usando cola cascorez e depois impermeabilizei com termolina leitosa para ter uma durabilidade maior, mas você pode usar cola branca comum de boa qualidade e impermeabilizar com cola também, apesar que a termolina é barata e melhor que a cola para ser usada em tecido. Na parte de baixo usei EVA mesmo porque acaba sujando mais e o tecido é mais delicado. Vamos lá, nas lojas existem uma infinidade de estampas de chita, uma mais linda que a outra e o preço do metro está em torno de R$4,50 e tem 1,50 mt de largura, dá para encapar muitas caixas.
Beijos para vocês. Zélia.    

terça-feira, 5 de abril de 2011

Livro: O Coelhinho que não era de Páscoa.



                                                                     Download


Olá! Este livro é lá da minha escola, é uma graça, passei no power point para mostrar para as crianças, é uma história longa, mas vale a pena ler e mostrar para os alunos, como sempre a Ruth Rocha escreveu mais uma linda história. O livro conta a vida de um coelhinho que não se contenta de ter a mesma profissão dos irmãos, que segue a tradição da família, coelhos da Páscoa que entregam ovos e decide seguir a sua vontade, sua aptidão, mesmo contra a vontade da família.
Legal!! Baixe o livro e leia para seus alunos e filhos, bjos, Zélia.        

terça-feira, 15 de março de 2011

Como trabalhar com poesia em um sala de alfabetização.

Escuta e oralização de poesias
Bloco de Conteúdo
Língua Portuguesa
Conteúdo
Escuta e Produção Oral
Objetivos

- Brincar com a sonoridade das palavras.
- Ampliar o repertório literário.
- Construir maior conhecimento sobre o gênero literário (poesias).
- Recitar poesias explorando os recursos existentes na oralidade e valorizando os sentimentos que o texto quer transmitir
- Valorizar entonação de voz, fluência, ritmo e dicção como maneiras de articular e aperfeiçoar a oralidade.
- Aprender a expressar-se num grupo.
- Conhecer a prática social de um sarau (e tudo que a envolve) em que as pessoas se reúnem para apreciar e declamar poesias, além de interagir com um público ouvinte.
Conteúdos
- Escuta e producao oral.
- Leitura.
Anos
1º e 2º anos.

Tempo estimado
Quatro meses.

Material necessário

Livros variados de poesias de autores como Cecília Meireles, Cora Coralina, Elias José, Vinícius de Moraes, José Paulo Paes, Eva Furnari, Tatiana Belinky, Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa, Sérgio Caparelli, Mário Quintana, entre outros.
Flexibilização para deficiência física (cadeirante com pouca mobilidade de membros superiores)
Apoio para livros ou prancha de apoio para cadeira de rodas. Eles podem ser solicitados aos serviços de saúde, organizações e entidades ou serem confeccionados por você. Lembre-se de solicitar à família do aluno orientações gerais para uso de recursos funcionais.

Desenvolvimento
1ª etapa
Acomode os alunos em roda, escolha poesias e leia para a turma. Expresse os sentimentos que aparecem no texto durante sua leitura, como medo, espanto, alegria, tristeza, humor.
Flexibilização para deficiência física (cadeirante com pouca mobilidade de membros superiores)
Organize todos os alunos sentados no chão e posicione o cadeirante junto à parede, usando apoio próprio, se necessário, para mantê-lo confortável e na mesma altura dos colegas.

2ª etapa
Sugira que pesquisem com os pais ou familiares se gostam e conhecem de cor alguma poesia. Crie um mural de poesias a partir destas contribuições e de visitas à biblioteca.
Flexibilização para deficiência física (cadeirante com pouca mobilidade de membros superiores)
Posicione o mural na altura da cadeira de rodas. Oriente outros profissionais da escola a facilitar a acessibilidade em todos os aspectos do espaço físico.

3ª etapa
Faça uma lista com os títulos das poesias preferidas do grupo.


4ª etapa
Proponha ao grupo a idéia de organizar um sarau (apresentação) de poesias. Cada um deve memorizar uma poesia (empreste o livro ou o texto para que possam levar para casa e tenha auxílio de um adulto para decorar). Mesmo que não saiba ler convencionamente, a criança pode estabelecer relações entre o que é falado e o que está escrito, pois tem o texto sabido de cor.

5ª etapa
Promova situações de escrita a partir de algumas poesias. Por exemplo: completar lacunas com as palavras que estiverem faltando, recortar e ordenar versos para formar a poesia, ou, ao contrário, palavras para formar o verso, escrita espontânea de títulos e exploração de rimas (terminação igual das palavras). Os textos memorizados retiram a dificuldade de saber o que escrever fazendo com que as crianças ainda em fase de alfabetização inicial possam pensar somente no como escrever. A tarefa é facilitada, no caso das poesias, pelas rimas e repetições das palavras. Você poderá também promover jogos de leitura relacionando o título da poesia com algum verso, ou o título com o nome do autor, ou alguma ilustração relacionada ao título, sempre a partir de poesias já memorizadas pela garotada.
Flexibilização para deficiência física (cadeirante com pouca mobilidade de membros superiores)
Adeque as atividades gráficas usando recursos próprios, como um teclado de computador adptado. Também é possível substituir o papel por materiais mais grossos para facilitar o manuseio.


6ª etapa
Promova a produção de um folder para ser distribuído no dia do sarau. Você poderá propor a escrita das poesias em duplas. Neste caso, as crianças com hipóteses mais avançadas podem ser as responsáveis pela escrita e as demais responsáveis por ditar o texto a ser escrito. É importante prever situações de revisão da escrita (para que as crianças possam avançar em suas produções) e porque o folder precisará estar com a escrita convencional uma vez que será distribuído ao público.


7ª etapa
Grave ou filme as declamações em sala e promova tematizações.

8ª etapa
Apresente a gravação. As crianças devem fazem uma autoavaliação quanto à entonação e expressão de voz, à fluência, ao ritmo e à dicção, além de buscar estratégias para aperfeiçoar a apresentação.
Flexibilização para deficiência física (cadeirante com pouca mobilidade de membros superiores)
Quando o aluno tiver alteração na motricidade oral e sua expressão não atender a esses quesitos, incentive a participação dele com expressões corporais ou então reduza o tamanho do texto, propondo um verso em coro ou algumas palavras de uma estrofe em evidência,numa parceria com colegas ou com você.

Produto final
Sarau de poesias com a participação dos alunos, professores, pais e familiares (que façam a inscrição com antecedência) e folder que contenha as poesias escritas.

Avaliação
Ao final do projeto espera-se que as crianças sejam capazes de reconhecer características do texto poético (divisão em versos e estrofes e rimas, por exemplo), se expressarem e se apresentarem em público, de maneira eficaz e adequada, transmitindo sentimento da poesia apresentada.

Fonte: site da Revista Nova Escola

segunda-feira, 14 de março de 2011

Bem-vindas alunas do 4° ano de Pedagogia/UEL

Olá alunas da professora Sirlei do 4° ano do curso de Pedagogia da UEL - vocês podem procurar o livro "Um Bichinho só pra mim", na pasta "Literatura Infantil", as atividades referentes ao livro vou postar aqui no blog um outro dia.
Tchau!!!! Zélia.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Músicas para as crianças....


Oi!!! Comprei este CD junto com uma revista Nova Escola, já faz algum tempo, as músicas são ótimas, aproveitem.... tchau.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Estou de volta: Primeira postagem do ano.

PROJETO DIDÁTICO:
COLETÂNEA DE PARLENDAS



Olá amigas e amigos, este é o primeiro post de 2011, demorei né, estou de férias da escola, volto na próxima segunda-feira, dia 31/01, mas continuo trabalhando em casa com minha segunda atividade, artesanato, Graças a Deus, estou com muito trabalho, e me sobra pouco tempo para meus blogs.


Bem, então vamos lá. Lendo a revista Nova Escola de novembro/2010, achei uma matéria excelente, Texto Memorizado: modo de usar , vale a pena ler, eu gosto muito de trabalhar desta forma, então dentro da matéria tinha um projeto didático com um roteiro para trabalhar com parlendas. Já está no meu planejamento anual de 2011, neste ano vou trabalhar muito mais com projetos, quero fazer um trabalho interdisciplinar e este projeto sugerido pela Nova Escola está ótimo, leia você vai gostar.


Logo vou postar parlendas do livro recomendado no projeto.


PROJETO DIDÁTICO: COLETÂNEA DE PARLENDAS


Objetivos:

• Ler textos conhecidos de memória, ajustando o oral ao escrito.
• Construir conhecimentos sobre o funcionamento sobre o sistema de escrita alfabético.

Conteúdo:

• Leitura.

Alunos:

• 1° e 2° anos.

Tempo estimado:

• Um mês.

Material necessário:

• Livro Salada, Saladinha (Maria José de Nóbrega e Rose Pamplona, 56 páginas, Editora Moderna, cartolinas e lápis de cor).

Flexibilização:

• Para trabalhar com crianças com deficiência auditiva, em www.ne,org.br digite na busca “ coletânea de parlendas”.

Desenvolvimento:

• 1 Etapa:

Selecione parlendas diversas, inclusive as que os alunos já conhecem. Escreva cada uma delas em cartazes para apresenta-las ao grupo e organize um momento para brincar com elas. Assegure-se de que as crianças consigam recitar os textos coletiva e individualmente.

• 2 Etapa:

Apresente o Livro Salada, Saladinha e proponha a publicação de uma coletânea de parlendas organizadas pela turma. Oriente os alunos a decidir aspectos como “quem serão os leitores”. Em grupos, eles devem manusear o livro para observar como ele é organizar.



• 3 Etapa:

Produza com a classe uma lista com o nome das parlendas conhecidas e proponha que selecionem as que vão compor a coletânea. Liste as tarefas que devem ser cumpridas para a organização da publicação, como a seleção dos textos, e a elaboração da dedicatória, das ilustrações, e da capa, definindo o prazo para o lançamento.

• 4 Etapa:

Distribua para cada dupla cópias de parlendas escritas em letra bastão, misturando um texto selecionado a outros do mesmo genêro que não foram escolhidos para o livro. Nenhum deles deve conter o título, para que os alunos tenham de fazer a leitura do texto inteiro a fim de indentificá-los. Para selecionar o que entregar a cada dupla, atente-se para as caracter´siticas quantitativas e qualitativas das parlendas. Observe o conjunto abaixo. A tarefa das crianças é localizar a parlenda Santa Luzia:

Texto 1

Santa Luzia
Passou por aqui
Com seu cavalinho
Comendo capim
Santa Luzia
Que tinha três filhas:
Uma fiava
Uma tecia
Uma que tirava
O cisco que havia.

Texto 2

Santa Clara clareou
São Domingos alumiou.
Vai, chuva!
Vem, Sol!
Vai, chuva!
Vem, Sol!
Pra secar o meu lençol!

Texto 3

Corre, ratinho
Que o gato tem fome
Corre, ratinho
Que o gato te come.


Entregar aos alunos os textos 1, 2 e 3; ou os textos 1 e 2, ou ainda os textos 1 e 3, consiste em decisões didáticas que apresentam distintos problemas de leitura. Entre Corre ratinho e Santa Luzia, há mais contrastes quantitativos e qualitativos do Santa Luzia e Santa Clara Clareou, o que torna a tarefa mais desafiadora. A leitura dos textos 1, 2 e 3 pode colocar desafios para as crianças que já pensam nos aspectos quantitativos do sistema de escrita, enquanto a proposta com os texto 1 e 3 é desafiadora para quem está começando a considera-los. O tamanho das parlendas, a quantidade de estrofes, as letras usadas e a existência ou não de termos repetidos nos textos são alguns dos índices a considerar ao planejar as sessões de leitura. Como sabem o que está escrito, antecipar onde isto está escrito é a primeira estratégia usadas pelos estudantes. Nessas sessões de leitura, as ações dos alunos será buscar ajustar as cadeias orais aos segmentos escritos. Não é óbvias para eles a relação entre oral e escrito, entre as partes e o todo. Desse modo, favoreça que possam colocar em jogo o que sabem sobre o sistema de escrita, mas passem a incluir, ao longo das sessões, novos aspectos não considerados inicialmente.
Garanta que todos justifiquem essas antecipações levando em conta as marcas gráficas do texto, identificados os textos a ser publicados, recolha as parlendas não selecionadas, deixando em cada dupla a parlenda escolhida.
Solicite que todos planejem e executem as ilustrações dos textos e da capa do livro.


• 5 Etapa

Reúna as parlendas ilustradas e a capa, proponha a escrita da dedicatória e comunique à comunidade escolar o lançamento da coletânea.

• Produto final:

Coletânea de Parlendas.

• Avaliação:

Observe os progressos dos alunos em relação á construção do sistema de escrita e ao desenvolvimento de comportamentos leitores:

1. Os estudantes memorizaram e se divertiram com as parlendas?
2. Ampliaram o repertório de parlendas conhecidas?
3. Realizaram as tarefas de leitura, arriscando-se a antecipar o que estava escrito e verificando as antecipações, considerando as marcas gráficas e os índices quantitativos e qualitativos.



Fonte: Projeto retirado da Revista Nova Escola - Novembro/2010
Faz parte da matéria: Texto Memorizado: modo de usar - Beatriz Vichezzi
Língua Portuguesa - 1 e 2 anos.